A Lindinha - VW Kombi 1972

Lindinha nasceu em 2007. Eu via de passagem aquela Kombi 72 azul e branca parada no Largo da Batalha, Niterói, até que um dia resolvi parar e perturbar o dono. Seis longos meses depois consegui convencê-lo a me vender a velha senhora antes que nem o Pitanguy desse jeito.
Quem a recuperou foram o Cláudio lanterneiro, o pintor Reinaldo e o motor foi feito pelo Walter, todos do Largo mesmo.
Olha ela pelada:

Aí, Lindinha ficou pronta para fazer o ENEM da Placa Preta. Passou com nota 93!

Lindinha fez bonito nos encontros do Auto Relíquias inicialmente, e depois no Nictheroy Veículos Antigos, onde arrebanhou inúmeros admiradores e dois prêmios.
Participou de algumas séries da Globo. Me lembro da Maísa e, agora há pouco, de uma sobre o Paulo Coelho, que ainda está por passar.
Fizemos também uma viagem histórica à Duas Barras - RJ, terra do meu pai, para nos lembrarmos das férias de verão que passávamos lá com a Kombi 58, lotada com seis filhos, pai, mãe e a imensa bagulheira.

Em 2013, Lindinha estava meio parada, sem reparos a fazer, só saindo para encontros, quando minha esposa sugeriu que eu a vendesse e começasse tudo de novo buscando um ser mecânico abandonado.
Lindinha partiu para fazer bonito na Barra da Tijuca e nem olhou para trás ao subir na prancha.

INTRODUÇÃO

Meus amigos,
Nesse espaço pretendo registrar meus filhos mecânicos. Basicamente, são carros antigos, mas, ultimamente, derivamos um tanto e nos ocupamos com carrinhos ferroviários, micro-tratores, bicicletas elétricas e outras birutices (no entender dos pobres de espírito).
Abraços.

Por falta de registros anteriores, começamos pela Lindinha.